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Às 23h

Livros na Minha Cabeceira

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Breakfast at Tiffany's (Boneca de Luxo)

Sara, 29.08.09

 

“Holly Golighly é mais do que uma boneca de luxo. Deslumbrante, espirituosa e ternamente vulnerável, inquietando as vidas dos que com ela se cruzam, é retratada por Truman Capote em Breakfast at Tiffany´s (Boneca de Luxo), um romance tocante e singelo sobre a amizade, que constitui uma autêntica história de sedução.”
 
Tudo começa quando o narrador, amigo e antigo vizinho de Holly é contactado por Joe, o dono do bar, bar esse que se localiza perto do prédio onde viviam, com quem conviviam ocasionalmente. O narrador, cujo nome real nunca conhecemos, sentiu imediatamente que aquele inesperado telefonema só poderia ter algo a ver com Holly, o único motivo que ainda os ligava. Assim, foi ter com Joe que lhe mostrou umas fotos onde aparecia uma escultura africana de madeira de uma rapariga que era nitidamente Holly.
Esta é a deixa para o recuar no tempo, recordando o momento em que, após ter sido acordado, várias vezes, a meio da noite para lhe abrir a porta do prédio, conheceu Holly quando esta entrou em sua casa pela janela, esbaforida devido a um homem que estava em sua casa, e chamando-o de “Fred” pois lhe lembrava o irmão mais novo. A verdadeira amizade que vamos testemunhando e vivendo ao longo da obra começa aqui.
 
A acção passa-se em Nova Iorque, nos anos 40, entre dois Outonos, iniciando-se na véspera do 19º aniversário de Holly. “Fred” torna-se íntimo e confidente de Holly desde que esta lhe entra, pela janela, em sua casa. Holly é uma personagem fascinante, que vai chocando o leitor à medida que “Fred” vai descobrindo mais um pouco sobre a sua vida e mudando a visão que tem sobre ela, enquanto pessoa, parecendo no início uma mulher independente e muito segura de si, fazendo parte de Nova Iorque, revelando-se numa menina que está longe de ter uma origem citadina e que procura, desesperadamente, algo que a faça sentir em casa.
 
Curiosidade: Truman Capote afirmou que Holly, entre todas as personagens que criou, era a sua preferida e que “Breakfast at Tiffany’s” constituiu um ponto de viragem no seu trabalho.
Norman Mailer afirmou que Capote era o escritor mais perfeito da sua geração e que não alteraria qualquer palavra de “Breakfast at Tiffany’s”.
 

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